Os especialistas da área de geologia de pesquisas do petróleo no Brasil denominam os campos submarinos de petróleo existentes abaixo de um enorme e espesso lençol de sal de Pré-Sal.
Os geólogos ordenam o mundo de baixo para cima.
O sal dificulta e encarece a extração, porém
preserva um óleo leve e de ótima qualidade.
Fortes evidências levam a crer que há 130 milhões de anos começou o desquite entre África e América do Sul. No meio, surgiu um lago que, crescendo, dá origem ao Atlântico Sul.
Os geólogos ordenam o mundo de baixo para cima.
O sal dificulta e encarece a extração, porém preserva um óleo leve e de ótima qualidade.
Fortes evidências levam a crer que há 130 milhões de anos começou o desquite entre África e América do Sul. No meio, surgiu um lago que, crescendo, dá origem ao Atlântico Sul.
O material orgânico foi sepultado debaixo do sal; posteriormente, outros elementos se depositaram.
A combinação de temperatura e pressão converteu a matéria orgânica em petróleo.
Movimentos tectônicos deslocaram o sal; partes do petróleo migram tanto para cima ou para baixo das `janelas` de sal.
Esses desenhos são representativas de como hidrocarbonetos pode tornar-se aprisionado abaixo das camadas de sal.
Amostras do núcleo da rocha reservatório retiradas durante o processo de perfuração de um poço de petróleo.
O pré-sal no Brasil é uma camada de reservatórios que se encontram em camada de sal que abrange o litoral do Espírito Santo a Santa Catarina, ao longo de 800 quilômetros de extensão por até 200 quilômetros de largura, em lâmina d´água que varia entre 1,5 mil e 3 mil metros e soterramento entre 3 mil e 4 mil metros.
Os principais desafios para exploração em águas ultraprofundas e em horizontes pré-sal são os seguintes:
1) imageamento sísmico dos horizontes profundos que podem eventualmente servir de armadilhas para o petróleo;
2) identificação dos possíveis níveis reservatórios e estimativa pré-perfuração de suas propriedades como porosidade e permeabilidade.
Existem outros desafios associados à perfuração, como atravessar a camada de sal, mantendo a estabilidade do poço, e o controle de pressão de poros.
Mesmo com todos estes desafios, com os volumes que se consegue estimar antes da perfuração, e aqueles constatados nas acumulações de Tupi e Carioca, a exploração em águas ultraprofundas e no pré-sal é muito interessante do ponto de vista econômico. O volume das reservas compensa largamente os investimentos necessários.
Um pouco da historia e o porque podemos estar sendo os grandes percussores do Pré Sal
1920 – On-Shore
Teste de Uma Única dobra
Analise analogica dos tiroteiros
1930, 1940, 1950 - Descobertas ao redor cúpulas salinas
1950 - Controle múltiplo
Empilhamento de Pontos em pesquisas de águas profundas1960 - Sistema digital para processo de aquisição de dados
1970 – Levantamentos em 2D
Cenário na Bacia de Santos
Tectônica do sal : exemplos
Imagem de empilhamento
Imagem profunda de empilhamento
3-D Visualização do Sal imerso relativamente em fina lajes Tanzanite, descoberta na área em Eugene Island Bloco 346. Ver se a partir do sudeste lajes de Sal que são codificados por cor profundidade
(superficial = vermelho, azul = profundidade).
Um ponto a partir do 3-D PreSDM volume é bem demonstrado por trás do furo. Para a esquerda (oeste) a seção sísmica intersecta uma translúcida velocidade a partir da seção
3-D velocidade volume (baixa velocidade = azul, vermelho = alto).
Terminologia
Sal autóctone (sedimento no local de sua formação : sal tabular)
Sal alóctone (diapiro e camadas tabulares associadas ): presença corrente diferente do local de formação. . Movimento do sal
Evaporitos
O termo sal descreve uma variedade de tipos
diferentes de rochas, nem todas problemáticas para fins de perfuração
Comportamento problemático aumenta com a proporção de água na estrutura e com o teor de impurezas (argilas argilas).
Evaporitos são rochas sedimentares comumente formadas em ambientes de sedimentação de baixo aporte de terrígenos, submetidos a clima seco onde as taxas de evaporação das águas são elevadas permitindo a formação de uma salmoura a partir da qual minerais evaporíticos se formam.
não constNa visão tradicional, evaporito(a) ou depósito salino é uma rocha sedimentar formada pela cristalização e precipitação química dos sais dissolvidos em um meio aquoso, devido a um processo de evaporação. Seu ambiente de formação são bacias fechadas sujeitas a evaporação intensa. Seu precipitado gera depósitos de carbonatos, sulfetos, boratos e cloretos.
Muitos depósitos de sal nas bacias sedimentares podem na realidade ituirem necessariamente evaporitos e sim estarem relacionados à sistemas hidrotermais de fontes profundas.
Além disso, os evaporitos costumam estar associados a ambientes altamente produtivos em matéria orgânica e no registro geológico é conhecida a associação de campos gigantes de petróleo e seqüências.
Principais características do Sal
Altamente solúvel
O sal é geoquimicamente ativo
O sal é ativo termicamente
Pequenas camadas insolúveis
Estruturas complexas em torno do diapiro
Problemas na perfuração dos evaporitos
Soluções para controle de sal
Peso elevado no fluido de perfuração
Controlar a saturação
Esfriar o fluido de perfuração.